“A UE é possivelmente tão má como a China, só que é mais pequena”, disse Donald Traump em entrevista à cadeia de televisão Fox News.
“Tratam-nos muito mal, muito injustamente (…). E apesar disso nós gastamos uma fortuna na NATO para protegê-los”, acrescentou
Estas declarações de Trump acontecem depois de o Governo dos EUA ter anunciado nas últimas semanas taxas alfandegárias sobre importações oriundas quer da China, quer da UE. Em represália, Pequim e Bruxelas adotaram também taxas alfandegárias sobre produtos oriundos dos EUA.
A situação levou, de resto, a China e a UE a rejeitarem o protecionismo comercial de Trump, tendo mesmo proferido, a partir de Pequim, uma declaração conjunta onde afirmam estar disponíveis para evitar que essas práticas “tenham impacto na economia global” ou inclusive que resultem numa “recessão”.
A declaração surgiu depois de terem entrado em vigor novas tarifas aduaneiras no valor de 3,3 mil milhões de dólares aplicadas pela UE a produtos importados dos EUA. Uma medida retaliatória das novas taxas alfandegárias impostas pelos EUA à importações de aço (25%) e alumínio (10%) de países da UE.
Entretanto Donald Trump ameaçou reforçar tarifas sobre a importação de automóveis produzidos na UE, a 6 de julho entram em vigor nova tarifas aduaneiras aplicadas pelos EUA à importação de bens oriundos da China num montante de 34 mil milhões de dólares e Trump ameaça ainda com novas tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de bens chineses.