França. Buffon oficial no PSG (com vídeo)

Aos 40 anos, o guarda-redes italiano assinou por uma temporada com outra de opção com o gigante parisiense

Está desfeito o mistério em torno do futuro de Gianluigi Buffon. Depois de muita especulação sobre o destino do guardião de 40 anos, que deixou a Juventus no final da temporada passada, eis que o internacional italiano foi esta sexta-feira oficializado como jogador do Paris Saint-Germain.

No seu site oficial, o gigante parisiense informou que Buffon assinou um contrato válido por uma época com outra de opção. "É com um grande sentimento de felicidade que me junto ao PSG. Pela primeira vez na minha carreira saio do meu país e só um projeto tão ambicioso me levou a tomar esta decisão. Agradeço ao clube e ao presidente a confiança e trarei toda a minha energia, experiência e sede de sucesso para ajudar o meu novo clube a atingir os grandes objetivos estabelecidos", referiu o guardião, um dos maiores da história do jogo.

Ao mesmo tempo, o PSG partilhou nas redes sociais um vídeo sugestivo onde dava a boa-nova aos seus adeptos e simpatizantes:

Formado no Parma, Buffon estreou-se a nível profissional com apenas 17 anos, ganhando rapidamente a titularidade no conjunto parmesão que encantou a Europa na segunda metade dos anos 90 – e onde alinharam, entre outros craques de dimensão mundial, os internacionais portugueses Fernando Couto, Paulo Sousa e Sérgio Conceição. Em 2001/02, mudou-se para a Juventus a troco de 52,8 milhões de euros – é, ainda hoje, a transferência mais cara de sempre protagonizada por um guarda-redes.

Ficaria na Juventus até ao fim desta época, somando títulos: dez campeonatos (inclusive um da II divisão italiana, para onde a vecchia signora caiu em 2006 após o escândalo de corrupção conhecido como Calcio Caos), quatro taças e cinco supertaças de Itália, além de ter tocado o céu em 2006 com a seleção italiana, vencendo o Mundial na Alemanha. Na carreira, apenas duas grandes mágoas: nunca conseguiu ganhar uma Liga dos Campeões (foi finalista vencido em 2002/03, 2014/15 e 2016/17) e viu a Itália ficar de fora do Mundial que vai decorrendo este verão na Rússia, e que seria o seu sexto – um feito nunca conseguido até hoje.