Várias páginas dedicadas ao mundo dos Hells Angels consultadas pelos SOL referem que um motard que queira entrar neste bando tem de ser homem, caucasiano, ter uma mota e «não pode ter feito uma candidatura ao cargo de polícia ou guarda prisional», nem «ser pedófilo». Quando integra o grupo passa a ser designado full colour.
De acordo com o site de um dos núcleos dos Hells Angels, a figura máxima é o presidente – normalmente é um dos fundadores e está responsável por organizar todas as reuniões e impor a ordem sempre que necessário. Segue-se o vice-presidente, que substitui o presidente na sua ausência, e o secretário, que é responsável pelas atas das reuniões e pela correspondência do núcleo. Existem também o tesoureiro, que assegura as contas do núcleo e cobra as quotas aos seus membros.
A categoria ‘sargento de armas’ é uma das mais importantes dentro do núcleo: estes homens «asseguram a ordem nas reuniões e nas atividades do grupo, garantem que os membros cumprem com as regras e os modelos de conduta quando em interação com outros membros ou ‘outsiders’ e defendem os membros do clube, propriedades e territórios de ameaças exteriores», refere o mesmo site.
Existem ainda os ‘veteranos’, responsáveis por mediar conflitos dentro do grupo e aplicar «processos disciplinares», e os ‘capitães da estrada’, que planeiam as viagens, asseguram a formação durante as mesmas e gerem a manutenção dos veículos.
A hierarquia tem um grande peso para os Hells Angels – mesmo durante as viagens, os motards organizam-se de acordo com o seu estatuto. Os blusões que vestem exibem as divisas conquistadas e o escalão que ocupam no bando.