Não disputava uma final de um Grand Slam desde 2016, ano em que foi, pela primeira vez, vítima de uma lesão grave. Desde aí que a carreira de Novak Djokovic se complicou. Esteve grande parte do ano seguinte afastado dos courts devido a problemas físicos e, já em 2018, após disputar o Open da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada em que foi eliminado nos oitavos-de-final, foi operado ao cotovelo, situação que obrigou o tenista sérvio a ficar novamente impedido de competir.
Este domingo chegou finalmente ao fim o período mais negro da carreira de Djoko. Depois de ter eliminado o espanhol Rafael Nadal, líder do ranking ATP, nas meias-finais de Wimbledon, num encontro, diga-se, digno de uma final, o sérvio sagrou-se, durante a tarde de hoje, campeão do Grand Slam londrino (o terceiro da temporada), que havia conquistado pela última vez em 2015.
Na final disputada este domingo, Djoko venceu o sul-africano Kevin Anderson (que terá que continuar a lutar para conquistar o seu primeito Major) em três sets (6-2, 6-2 e 7-6 (3)), num encontro que durou duas horas e 18 minutos.
Esta foi a quarta vez que o sérvio triunfou no All England Club (2011, 2014, 2015 e 2018) sendo atualmente o quarto tenista com mais troféus conquistados no Major disputado em relva, apenas atrás de Björn Borg (5), Sampras (7) e Federer (8).
Aos 31 anos, Djokovic soma agora 13 títulos do Grand Slam (e 69 troféus na carreira), números que o colocam também no quarto lugar da lista de campeões de Grand Slams da história, ficando muito perto de Pete Sampras (14), a quatro troféus de igualar Rafael Nadal (17) e, um pouco mais complicado, a sete de Roger Federer (20). Além disso, o triunfo deste domingo permitiu ainda a Djokovic escalar 11 lugares no ranking ATP, regressando, agora ao top10 mundial (precisamente ao 10º posto da hierarquia).