O Sindicato dos Técnico de Emergência Hospitalar denunciou, esta quinta-feira, que o INEM está a trabalhar de momento com metade do pessoal necessário, o que fez com que as viaturas de socorro estivessem paradas, durante o mês de junho, durante 1200 horas.
À Renascença, o líder do sindicato, Rui Lázaro, alertou que “há vários meses, quer o INEM, quer o Governo, quer o poder político de uma forma geral, para a falta de técnicos. Neste momento, faltam 450 técnicos num universo de mil. Portanto, falta metade dos técnicos que o INEM tem”.
Segundo o responsável, durante o mês de junho 148 turnos foram afetados, com 1200 horas sem ambulâncias a circular.
O sindicalista revela que receia que a situação piore: “Pode ainda agravar-se se, ao abrigo de uma providência cautelar que corre no tribunal, o INEM for impedido de dar formação aos 100 técnicos que contratou há um ou dois meses e que estão agora a fazer formação."
Rui Lázaro acrescenta ainda que “entrarão ao serviço previsivelmente por volta de novembro, já iria colmatar algumas falhas, mas se a providência for aceite o INEM ficará impedido de lhes dar formação, portanto eles ficaram impedidos de exercer funções."