"Eu até posso parecer, mas não sou da Polícia Judiciária e, portanto, aquilo que eu tinha a dizer já o disse. É uma matéria que está em segredo de justiça. Fui ao parlamento pela quarta, quinta ou sexta vez sobre esta questão. Não havendo nada a assinalar, não há nada a assinalar", reiterou esta segunda-feira o ministro, em declarações aos jornalistas.
Azeredo Lopes falava à margem da cerimónia de atribuição da certificação da base aérea das Lajes, na ilha Terceira, nos Açores, para a utilização permanente pela aviação civil e, questionado sobre a possibilidade de ainda existir material militar por recuperar, o ministro apenas disse que o importante é deixar a investigação decorrer.
"Deixemos o que está em curso, que é a investigação criminal, seguir adiante e oxalá — é a minha esperança – não haja demasiadas violações do segredo de justiça", sublinhou.
Recorde-se que, na semana passada, numa audição no parlamento, Azeredo Lopes garantiu que não teve qualquer conhecimento da "alegada discrepância" no que diz respeito à recuperação do material militar roubado em Tancos.
O roubo do material militar dos paióis de Tancos foi detetado a 28 de junho de 2017, durante uma ronda móvel.