Além do novo partido que o ex-social-democrata Santana Lopes vai criar, há pelo menos outros dois a serem congeminados e que poderão vir a apresentar-se às europeias e às legislativas do próximo ano.
Um deles, o movimento ‘Volt Portugal’, já está lançado na recolha de assinaturas. O novo candidato a partido, que se assume como um «movimento político progressista e pan-europeu» assume ter como grande objetivo «entrar no Parlamento Europeu nas eleições de 2019». Um dos responsáveis, Marcos Melo Antunes, garantiu ao SOL que já foram recolhidas «cerca de mil assinaturas», das 7500 que serão necessárias para inscrever o partido junto do Tribunal Constitucional. A maioria dos signatários são da área de Lisboa, mas o movimento pretende alargar-se. «Estamos a expandir a nossa presença no país com centros estabelecidos em Coimbra e no Porto», acrescenta o responsável. O movimento, que surgiu do descontentamento de um grupo de jovens com o ‘brexit’, é liderado por Andrea Venzon, um italiano, e diz-se totalmente financiado através de crowdfunding (angariação de verbas para iniciativas de interesse coletivo). Entretanto, também o movimento Democracia 21, liberal e à direita, deverá avançar. A fundadora, Sofia Afonso Ferreira, ex-militante do PSD, diz esperar entregar as 7500 assinaturas necessárias no final de setembro. Estão já previstas apresentações do movimento em Macau, Bruxelas, Lisboa, Porto, Batalha, Coimbra, Leiria e Bragança.
Caso os dois movimentos avancem passarão a existir 25 partidos registados em Portugal. Dos 22 existentes atualmente, 11 têm menos de dez anos.