Os impostos até julho deste ano geraram aos cofres do Estado 23.526,4 milhões de euros. De acordo com a síntese de execução orçamental que foi divulgada esta segunda-feira pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), este valor está 1.159,6 milhões acima do registado no mesmo período do ano passado.
Ou seja, a receita fiscal aumentou 5,2%.E uma das principais razões terá sido o aumento da receita proveniente de impostos diretos – como e IRS e IRC – que até julho deste ano registou uma subida de 7,1%. A maior subida foi no IRC que aumentou 15,6%, passando a atingir 3,9 mil milhões de euros. Já o IRS cresceu 2,4%, tendo chegado aos 5,7 mil milhões.
"O aumento do IRS é explicado pelo pagamento de notas de cobrança e pelo residual de reembolsos ainda por efetuar", explica a DGO, na síntese divulgada.
Até julho, a receita aumentou 6,8 milhões de euros em termos acumulados, o que representa uma subida de 0,1%, principalmente devido ao aumento dos reembolsos de IVA (mais de 258, milhões de euros) compensado pela diminuição dos reembolsos em IRC (menos 328 milhões de euros).
Também o valor do défice está a melhorar: Até julho Portugal registou um défice global de 2.624 milhões de euros, o que significa uma descida de 1.100 milhões de euros quando comparado com o período homólogo. O Ministério das Finanças explicou esta alteração do défice com o aumento das receitas ter sido superior ao da despesa.