Ao fim de 30 dias de silêncio, Rui Rio respondeu ontem aos seus críticos internos sobre a ausência no terreno aquando dos incêndios. «Estou a dizer que não tem nada a ver com férias. O PSD não fala com as casas, com a mata a arder e com as pessoas a sofrer porque respeita as pessoas», declarou Rio no final da visita às zonas afetadas pelos incêndios, em Mochique,
O regresso de Rio revelou que não mudou uma vírgula no discurso. O dirigente máximo do PSD voltou a não se pronunciar sobre o Orçamento do Estado de 2019, «Não está nada adiado. Não está é antecipado», respondeu Rio a uma pergunta dos jornalistas sobre se estaria a adiar uma posição oficial.
«O PSD está acima de tudo muito próximo do que é o interesse nacional», atirou Rui Rio, recusando a ideia de que esteja mais próximo do PS, ladeado pelo líder parlamentar, Fernando Negrão, e pelo presidente da distrital do Algarve, David Santos.
A distrital do PSD/Algarve queria que Rui Rio entrasse na nova sessão legislativa como ponta de lança no trabalho de maior partido de oposição, mas o presidente do PSD entra hoje em campo na festa do Pontal como médio ofensivo, na posição 7, para um jogo amigável de futebol entre quatro equipas. A festa do Pontal realiza-se hoje em Fonte Filipe, em Querença, Loulé, e o presidente ‘laranja’ não deve falar mais de trinta minutos.
Rui Rio ligou a autarcas, ao ex-ministro Miguel Poiares Maduro e ao comissário europeu, Carlos Moedas, que também irão entrar em campo no jogo de futebol no Pontal. O eurodeputado Paulo Rangel deve ficar no banco, mas a assistir, tal como os presidentes das distritais de Viseu, Lisboa, Leiria, ou Santarém.
Além do líder, o programa prevê a intervenção de mais quatro oradores,