“Infelizmente, deve ser bastante grande e vai criar muitos constrangimentos, mas está, mais uma vez, nas mãos da Ryanair e dos governos de cada país e até na Comissão Europeia […] parar isto tudo”, adiantou a presidente do SNPVAC, Luciana Passo, à agência Lusa.
A reação da presidente do SNPVAC surge após ter sido anunciado, esta quinta-feira, numa conferência de imprensa entre vários sindicatos europeus, realizada em Bruxelas, que os tripulantes da Ryanair na Bélgica, Holanda, Itália, Espanha e Portugal vão avançar com uma greve a 28 de setembro.
Em causa estão “os mesmos motivos de sempre”, indica ainda a mesma responsável: “É a aplicação da lei local […] e os tripulantes da Ryanair terem todos o mesmo tipo de contrato e não haver distinção”.
Recorde-se que os sindicatos que representam a tripulação de cabine realizaram nos dias 25 e 26 de julho deste ano uma greve em Espanha, em Portugal, Itália e Bélgica.
No entanto, também em declarações à Lusa, o responsável pelo departamento de marketing da transportadora aérea, Kenny Jacobs, afirmou que, apesar da greve, “a maioria dos voos será operada nesse dia como previsto, pelo que os clientes não devem temer caos na operação”.
Contudo, a empresa continua a rejeitar “negociar com representantes que não trabalhem para a Ryanair, que é o que acontece com o SNPVAC".