Um estudo da Deco dá conta de que um terço dos trabalhadores corre o risco de sofrer um esgotamento profissional, o chamado burnout.
Três em cada dez trabalhadores disseram sentir-se emocionalmente cansados do trabalho mais de uma vez por semana e 35% revelaram sentir-se exaustos.
De acordo com a mesma pesquisa, metade dos inquiridos queixa-se da falta de apoio dos superiores em situações de maior stress.
Os empregados de lojas e supermercados são quem mais ‘acusa’ o risco de burnout, cerca de 43% dos inquiridos pertencentes a esta classe de trabalhadores falaram em esgotamento, seguem-se os profissionais de saúde – não médicos (39%) e quem trabalha em serviços administrativos (37%) ou em profissões ligadas ao ensino (28%)
Segundo as respostas dos 1.146 trabalhadores, o descontentamento com o trabalho, as próprias funções, a falta de expectativas de progressão na carreira e a má relação com os superiores hierárquicos, são as principais justificações para o burnout.
Para os trabalhadores, um ambiente mais participativo e um alívio da pressão laboral da parte dos empregadores daria mais confiança e segurança aos funcionários, diminuindo assim o risco de burnout.