O primeiro-ministro, António Costa, considerou esta quarta-feira que não se pode tomar decisões no "calor dos acontecimentos", designadamente, a extinção da Polícia Judiciária Militar.
A pergunta surgiu da voz de Catarina Martins que questionou a necessidade de uma policia de investigação militar, em paralelo com a da Polícia Judiciária.
A questão surgiu 24 horas depois da detenção do diretor da Polícia Judiciária Militar no âmbito do processo de roubo do material de guerra em Tancos.
O primeiro-ministro recordou a sua posição no passado enquanto ministro da Justiça do governo de António Guterres, mas explicou que as alterações "devem ser feitas no tempo devido e não no calor dos acontecimentos".