O primeiro-ministro, António Costa, voltou a segurar politicamente o ministro da defesa ao defender que mantém Azeredo Lopes e… a ministra da Justiça no âmbito do processo de Tancos.
A resposta intrigou a líder do CDS, Assunção Cristas, que desafiou António Costa a esclarecer se mantinha não só Azeredo Lopes como o Chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, ou o diretor da Polícia Judiciária Militar, entretanto detido no âmbito de um processo autónomo sobree Tancos, desta feita, sobre a recuperação do material de guerra roubado no paiol.
O CDS não questionou Costa sobre a ministra da Justiça, mas o primeiro-ministro entendeu responder de uma forma mais coletiva: "Como é publico e notório não só mantenho o ministro da Defesa como a ministra da Justiça. Mantenho todos os membros do governo”.
António Costa considerou ainda que no final do processo de investigação a líder do CDS pode vir a ficar desiludida, uma vez que Assunção Cristas pediu responsabilidades políticas sobre o caso de Tancos e avançou com o pedido de comissão de inquérito no Parlamento. "Não é da responsabilidade de um ministro estar à porta de um paiol à espera que ele seja assaltado", concluiu António Costa.