O ex-deputado Pedro Duarte considera que a “bem do país” é preciso uma alternativa e “alguém que na política comece a falar de coisas diferentes, que digam respeito à vida das pessoas, hoje em dia e para o futuro" . Por isso, considera que a mudança de líder no PSD deve ser feita “o quanto antes”, ou seja, Rui Rio pode não ir a votos nas Legislativas de 2019.
Em entrevista à TSF/Dinheiro Vivo, o também antigo secretário de Estado admite que a solução pode não passar por ele. “Aquilo que me move é uma ideia para o país, se achar que há protagonistas que têm a mesma ou mais capacidade do que eu para levar a cabo essa ideia, há um lado em mim mais pessoal, mais individualista que dará um passo atrás. Não tenho nenhuma ambição”.
Pedro Duarte lançou o Manifesto X, uma iniciativa de reflexão com a sociedade civil, há uma semana e colocou-se na corrida à presidência do PSD há cerca de um mês e meio.
Questionado pelo Sol se tenciona assinar as propostas do vereador em Loures André Ventura para uma moção de censura ao líder do PSD em conselho nacional ou um congresso destitutivo, Pedro Duarte garantiu que não. "Não, nem pensar. A minha posição é a mesma. Não vou fazer nada que crie instabilidade interna. É só uma posição de princípio e de disponibilidade e uma divergência de estratégia. Estarei do lado da solução, não da confusão".