O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, avançou, em conferência de imprensa realizada em Jacarta, que acredita que o número de mortos possa aumentar ainda mais, uma vez que há "centenas de vítimas" soterradas na lama em Petobo, uma área de Palu.
O responsável afirmou que a ajuda logística, escoltada por soldados, começou a ser distribuída entre as vítimas e que a restauração do serviço elétrico continua a ser uma das principais prioridades.
Além disso, também centenas de pessoas se reuniram esta manhã na entrada do posto de comando militar em Itudulaka, no centro de Palu, para irem buscar comida. "A água, o arroz, eles precisam", disse o proprietário do restaurante Rachmat Lapoa à agência Efe, explicando que há falta de pessoal para distribuir a comida entre os afetados.
As autoridades indonésias começaram hoje a enterrar, numa vala comum, centenas de mortos na cidade de Palu e, de acordo com o porta-voz da BNPB, esta opção foi a mais indicada, de forma a prevenir a disseminação de epidemias.
O Governo indonésio, liderado por Joko Widodo, pediu hoje ajuda internacional.
Recorde-se que entre 29 de junho e 19 de agosto, pelo menos 557 pessoas morreram, e praticamente 400.000 ficaram deslocadas devido aos quatro terramotos de magnitudes entre 6,3 e 6,9, que abalaram a ilha indonésia de Lombok.