O incêndio que varreu parte da Serra de Sintra até chegar a Cascais encontra-se dominado desde domingo de manhã. Contudo, centenas de operacionais permanecem no local, ainda esta segunda-feira, para vigilância.
A Serra de Sintra está sob patrulha de três pelotões militares e da Proteção Civil.
De acordo com o adjunto do comando nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Pedro Nunes, o incêndio que teve início no sábado "está em rescaldo e já em vigilância", contando com "550 operacionais apoiados por 148 veículos" no terreno.
O comandante distrital da ANPC, André Fernandes, afirma que o incêndio pode ser dado como extinto já hoje.
O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, disse aos jornalistas que "a preocupação vai também para toda a logística para reflorestar a serra, utilizando para isso o nosso banco genético florestal, que tem cinco mil árvores e arbustos de espécies autóctones".
Carlos Carreiras garantiu que não se tratou de um incêndio causado pela falta de limpeza das matas, garantindo que a Serra “tem vindo a ser trabalhada e ordenada”.
O incêndio começou no sábado, pelas 22h50, na zona da Peninha, em Sintra. As chamas alastraram-se rapidamente para o concelho de Cascais, descendo até à praia do Guincho, passando a estrada para a zona da Areia e chegando à Charneca. O fogo fez 21 feridos ligeiros.