Só no mês de setembro foram 598 as empresas que fecharam, mais 10,1% que no mesmo mês do ano passado.
Valores que contirbuem para que o número acumulado de insolvências tenham registado um aumento de 231 face ao período homólogo, o que traduz um crescimento de 5,2%, segundo a análise da Iberinform.
Até ao final do mês, as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas aumentaram 2%, as requeridas diminuiram 2,3% e os encerramentos com plano de insolvência caíram 37,2%.
Lisboa e Porto são as cidades com mais ações de insolvência, com 1.248 e 1.078 respetivamente, que representam 49,4% do total de insolvências. Em comparação com 2017, as insolvências em Lisboa diminuiram 0,2% e no Porto aumentaram 19,1%.
Os distritos com maior aumento são Angra do Heroísmo com 166,7% e Beja com 68,4%. Já as maiores diminuições registam-se na Madeira, com menos 21,1% de empresas a fechar e em Setúbal com menos 17,4%.
No geral, são 15 os distritos que aumentam as ações de insolvência e seis os que diminuem.
Novas empresas
O número de novas empresas diminuiu. Em setembro, foram constituídas menos 89 empresas (2,7%) que no mesmo mês do ano passado.
No entanto, o acumulado apresenta valores positivos, com um aumento de 9,5% face ao período homólogo, com um total de 34.001.
O número mais significativo de constituições regista-se em Lisboa, com uma variação homológa positiva de 15% e no Porto, com mais 12,8% de constituições, um total de 6.073. As descidas mais significativas acontecem na Horta e em Portalegre.
Agricultura, Caça e Pesca são as atividades onde se registam o menor número de constituição de empresas, a par com as telecomunicações, com menos 2,4%, e no Comércio a Retalho, com menos 1,5%. Já os aumentos registam-se nos setores dos transportes, na indústria extrativa, construção e obras públicas e no comércio a retalho.