Defesa quer ouvir Vasco Brazão como testemunha no caso da morte dos Comandos

O ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar está detido no âmbito do processo de Tancos

Um advogado requereu, esta quinta-feira, que o major fosse ouvido como testemunha no julgamento das mortes no curso de Comandos, justificando o pedido com o facto de Vasco Brazão ter sido o inspetor-chefe da investigação do caso.

Na quarta sessão do julgamento sobre as mortes dos recrutas Dylan da Silva e Hugo Abreu, que decorre esta quarta-feira em Lisboa, Fernando Manuel Ramos, advogado de quatro dos 19 arguidos pediu que o tribunal inquirisse Vasco Brazão, assim como outros sete militares da PJM, para que fossem ouvidos na qualidade de testemunhas.

Em causa está a morte dos recrutas Dylan da Silva e Hugo Abreu, em setembro de 2016, em setembro de 2016, na sequência de uma prova do 127.º curso de Comandos.