O PCP quer obrigar os outros partidos a tomarem uma posição face à proposta, do partido comunista, de 650 euros mensais para o valor do salário mínimo nacional, e que irá a plenário esta sexta-feira.
Rita Rato defendeu que esta será uma boa oportunidade para se perceber “quem está do lado da valorização do trabalho, combate à pobreza e dinamização da economia”.
Por outo lado, continuou a deputada comunista, ver-se-á também “quem está do lado da defesa de um modelo económico assente em baixos salários e em precariedade”.
Para Rita Rato, o aumento do salário mínimo mensal “é uma medida, em primeiro lugar, de combate à pobreza, pela melhor distribuição da riqueza, mas é também uma medida de dinamização da economia”.
“O aumento do poder de compra dos trabalhadores e das famílias é essencial. Um terço dos pobres no nosso país são trabalhadores a quem aquilo que auferem não lhes permite sair da situação da pobreza, portanto: 650 euros, a partir de janeiro de 2019”, explicou à agência Lusa.
É expectável que a proposta tenha a oposição do PSD e do CDS, mas também dos socialistas, pois as matérias laborais têm sido remetidas, pelos três partidos, para a concertação social e as negociações entre Governo, organizações sindicais e patronais.