Os comunistas consideram que a proposta de Orçamento do Estado traz “um conjunto de medidas de sentido positivo” que são “inseparáveis da contribuição” do partido, no entanto o deputado António Filipe não quis para já anunciar sentido de voto.
“Acabámos de receber o Orçamento do Estado há poucas horas, vamos verificar a adequação do seu conteúdo às perspetivas positivas do que foi o exame comum. O sentido de voto será anunciado após essa confirmação, esperando que o conteúdo do orçamento corresponda às perspetivas que estão criadas”, afirmou o deputado do PCP.
António Filipe fez questão de sublinhar que a proposta orçamental para 2019 contém “um conjunto de medidas de sentido positivo que são inseparáveis da contribuição que o PCP deu” ao longo das negociações com o Governo.
Por outro lado, o deputado comunista disse ainda que a proposta “continua limitada por opções do PS que limitam o alcance do que seria necessário para resolver os problemas estruturais com que o país se confronta”.
“Apesar das insuficiências que nunca deixaremos de assinalar, consideramos que este Orçamento contém um conjunto de medidas de sentido positivo no qual O contributo do PCP teve grande importância”, acrescentou.
Sobre as verbas previstas para os aumentos na função pública (50 milhões), medida da qual o PCP não abdica, António Filipe defendeu que os aumentos dos funcionários públicos “são fundamentais” mas remeteu para sede de negociação sindical.
“Tem havido uma certa fixação mediática na questão dos 50 milhões de euros. É uma visão redutora, nesta fase do Orçamento não nos fixamos em números taxativos”, afirmou, reiterando que essa é uma matéria de negociação entre Governo e sindicatos.
Sublinhe-se que a proposta de OE2019 será votada na generalidade, na Assembleia da República, no próximo dia 30, estando a votação final global agendada para 30 de novembro.