António Costa elogiou esta terça-feira o crescimento de Portugal e reforçou a ideia do diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), dizendo que só se consegue sair da crise “se pusermos as pessoas em primeiro lugar”.
No dia em que o Orçamento do Estado para 2019 foi apresentado, o primeiro-ministro explicou que a estratégia do Governo é “menos precariedade e melhores salários, mais trabalhadores e mais qualificados”. O objetivo é fomentar “um mercado de trabalho que estimule a inovação, promova o crescimento e assegure ao país uma década de convergência com a União Europeia”, afirmou António Costa, durante a apresentação do estudo ‘Trabalho Digno em Portugal 2008-2018, da Crise à Recuperação’, da OIT.
Costa defendeu ainda que 2017 e 2018 foram anos exemplares, que demonstraram que é possível “inverter a tendência” de divergência: “Foi possível, nestes dois anos, por termo a quase uma década de divergência, invertendo essa tendência, e por dois anos consecutivos voltamos a crescer acima da média europeia”, explicou o primeiro-ministro, citando as palavras do diretor-geral da OIT, que se encontram no estudo hoje apresentado.
“Há sempre uma saída para a crise mas apenas se pusermos as pessoas em primeiro lugar, foi isso que podemos fazer nestes três anos e é isso que iremos continuar a fazer”, acrescentou António Costa.