Esta ‘epidemia’ não se trata de um vírus ou bactéria, trata-se de câmaras ocultas que têm sido postas nas casas de banho, provadores e outros locais deste tipo por toda a Coreia do Sul, ameaçando várias mulheres e que têm preocupado o Governo.
De acordo com o artigo do canal Al Jazeera, trata-se de um fenómeno que tem vindo a crescer, sendo as mulheres o principal alvo destas filmagens. Muitas vezes, quem está por detrás da instalação das câmaras ocultas são os namorados das vítimas.
As filmagens acabam por ser vendidas a sites pornográficos, no valor de 100 mil won (cerca de 80 euros).
Como medida de prevenção, a Coreia do Sul tem um serviço grátis de apoio às vítimas. Até agora, o governo sul-coreano já teve de lidar com 15 mil pedidos de remoção de conteúdo da web e acompanhamento de três mil vítimas. Este serviço foi criado em abril deste ano.
“A situação está fora de controlo. (…) As vítimas sofrem de depressão porque isto não tem fim. Fica na Internet para sempre. É uma sentença de morte social”, afirma um membro de uma associação dos direitos das mulheres, Ryu-Hye-jin.
Várias mulheres têm protestado para que o Governo tome medidas mais rígidas, sobre este assunto.
Os funcionários de limpeza das casas de banho públicas são agora obrigados a revistar as instalações à procura de eventuais câmaras, antes de começarem o trabalho em si.