Ministro das Finanças diz que “orçamento é histórico”

Centeno fala “em enorme alívio fiscal” na ordem dos mil milhões de euros desde 2016

O ministro das Finanças, Mário Centeno, defendeu esta segunda-feira que o Orçamento do Estado para 2019 “é histórico”, “sem triunfalismos” ou “eleitoralismos”, uma vez que existe um equilíbrio entre a receita e a despesa. Na abertura do debate sobre o Orçamento do Estado para 2019, o governante voltou a garantir que a previsão do défice para 2019 é de 0,2 por cento. “ Vai ser de 0, 2 por cento”, assegurou o ministro, depois das dúvidas lançadas pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) no Parlamento. Os técnicos independentes consideraram que o défice será de 0,5 por cento e fizeram reparos ao executivo pela forma como apresentam as contas, designadamente, o registo de 590 milhões de euros apresentados no relatório orçamental.

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Numa intervenção com cerca de 40 minutos, Centeno garantiu que o orçamento não é eleitoralista, nem triunfalista porque cumpre o programa de governo. “O respeito por todos os portugueses está de volta e está de volta para ficar”, assegurou Mário Centeno.

A intervenção de Centeno serviu de avaliação do mandato, por isso, Centeno usou a expressão do antigo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, sobre a carga fiscal,. Em 2012, Vítor Gaspar falou num “enorme aumento de impostos” para os portugueses. Já o atual titular da pasta das Finanças garantiu que se verificou “um enorme alívio fiscal” desde 2016, com menos mil milhões de euros pagos pelos portugueses.