Marcelo Rebelo de Sousa garantiu, esta sexta-feira, à margem de uma visita ao arquipélago da Madeira, que não sabia de nada sobre o encobrimento da recuperação das armas de Tancos. "Se eu soubesse o que se tinha passado, não passava a vida a exigir um esclarecimento, era muito simples, se eu tivesse sabido, desde o dia 2 de julho e depois ao longo do processo o que se tinha passado, para quê estar a insistir no esclarecimento como insisti e como insisto até hoje", disse o chefe de Estado.
Além disso, o Presidente da República afirmou ainda que não sabe se há – ou não – novas informações sobre o caso.
"Se eu hoje soubesse quem furtou, não exigia o esclarecimento . Se eu hoje soubesse o destino das armas, não exigia nenhum esclarecimento, se eu hoje soubesse exatamente o que se passou em termos de recuperação das armas, não insistia. Se eu insisto, é porque não sei", disse Marcelo, sublinhando que "se há quem, dia após dia insistiu, contra tudo e contra todos" foi o próprio.
Assim, as afirmações do Presidente contrariam a informação avançada pela RTP, no programa Sexta às 9, que garantia que "a Presidência da República terá sido informada dos avanços na investigação da Judiciária Militar ao furto de Tancos”.