Depois de greves e manifestações, os professores vão agora protestar contra o “apagão” do tempo de serviço congelado recolhendo postais de apoio junto da população. O objetivo é enviá-los a António Costa.
A ação da Fenprof começa esta segunda-feira e irá decorrer junto de às escolhas das capitais de distrito das regiões Centro, Lisboa, Vale do Tejo e Sul, enquanto esta terça-feira a associação sindical irá estar na zona norte.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse que a iniciativa pretende fazer com que “fique claro que as pessoas não estão contra a luta dos professores e a consideram justa”.
A segunda parte do protesto, ou seja o envio dos postais ao primeiro-ministro, está dependente do que ficar decidido no Orçamento do Estado, cuja votação está marcada para 29 de novembro.
O braço de ferro entre os professores e o governo dura há mais de um ano. Enquanto os profissionais da educação exigem a contagem integral dos nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado, o governo avançou com uma proposta unilateral de dois anos, nove meses e 18 dias.
Os professores propuseram ao parlamento que seja aplicada a solução que na Madeira em que o tempo será contabilizado na totalidade mas de forma faseada até 2025.