O presidente de Angola, João Lourenço, visita Portugal de 22 e 24 a novembro. Para o PS, esta visita constitui “um marco histórico” ao assinalar uma “retoma de cumplicidade que não pode deixar de existir entre dois países”, sublinha Carlos César, em declarações à Lusa.
Também o PCP deseja que a visita contribua para “o aprofundamento das relações de amizade e cooperação entre os dois países, no respeito pela sua soberania”.
Já o Bloco de Esquerda mostra abertura para esta visita, mas tem algumas “cautelas”. “Nós registamos que há mudanças e, por isso, estamos numa posição de abertura para poder reavaliar a nossa posição” sobre Angola, afirmou Pedro Filipe Soares à Lusa, sublinhando, no entanto, que esta é ainda uma “fase muito inicial deste processo”.
Do lado da direita, o PSD olha “com grande otimismo” para o futuro das relações entre Portugal e Angola e considera que a visita “traduz a importância estrutural da relação entre os dois países”, afirmou Tiago Moreira de Sá, presidente da Comissão de Relações Internacionais do PSD, de acordo com a Lusa.
Também o CDS tem uma “expetativa boa” para a “visita de certa forma histórica”, esperando que seja “importante e relevante” nas relações entre os dois países.