O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na quarta-feira, que o Estado Islâmico tinha sido derrotado na Síria, e que, por isso, já tinha ordenado a retirada das tropas norte-americanas do território. Dois dias depois, revela que também planeia retirar outros milhares de militares do contingente presente no Afeganistão.
Os EUA têm tropas naquele território há 17 anos, atualmente estarão 14 mil militares no Afeganistão, que, segundo fontes do departamento de Defesa, citados pelo New York Times, serão reduzidos para metade.
A retirada de sete mil tropas é anunciada como um primeiro passo para o fim do envolvimento norte-americano num conflito com quase 20 anos.
Sublinhe-se que a decisão de Trump de ordenar a retirada total do contingente norte-americano na Síria está longe de ter sido consensual, foi antes uma resolução quase tomada a solo.
O Pentágono tentou demover o presidente, explicando que os militantes curdos poderiam ver a retirada como uma “traição”, tornando difícil a tão importante confiança entre os EUA e os combatentes locais.
A mesma posição contra foi encontrada no interior do Partido Republicano no Congresso, onde a decisão de Trump provocou muitas críticas.