Nicolás Maduro ordenou aos diplomatas venezuelanos nos Estados Unidos que regressassem à Venezuela depois de ter decretado o encerramento da embaixada e dos consulados.
Esta medida surgiu no seguimento dos Estados Unidos terem reconhecido Juan Guaidó enquanto presidente interino da Venezuela.
Na passada quarta-feira, Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, apelidou Nicolás Maduro de “ex-presidente” e acrescentou que este “não tem autoridade legal para romper relações com os Estados Unidos ou declarar de ‘personas no gratas’ os diplomatas norte-americanos”, referindo-se ao corte de relações entre a Venezuela e os Estados Unidos decretado por Maduro.
As declarações de Pompeo surgiram no mesmo dia em que Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela, em Caracas. Desde então, vários países uniram-se aos Estados Unidos decretando apoio a Guaidó, incluindo o Reino Unido, enquanto outros mostraram-se fiéis a Maduro, como é o caso da Rússia.