Em 2018, cerca de 60% das queixas ou reclamações feitas à Associação de Defesa do Consumidor, DECO, sobre o serviço de saúde dizem respeito ao setor privado. No total, foram recebidas cerca de 2.500 queixas.
No entanto, este número não é novo uma vez que se têm verificado nos últimos três anos. Segundo a jurista da DECO, estas reclamações incidem no tempo de espera das urgências, na qualidade do serviço e no atendimento. “Verificamos que ainda existe uma grande dificuldade no reconhecimento e exercício dos direitos por parte dos consumidores, nomeadamente no que concerne ao direito a reclamar”, disse em declarações à Lusa.
Ainda assim, explica que este não faz parte dos setores com maiores dificuldades, mas dá a conhecer a nova campanha: “Saúde a quem tem direito”, que se destina a todos os utentes. “O objetivo é dar aos consumidores conhecimento sobre os seus direitos enquanto utentes de saúde, permitindo um exercício mais pleno e um comportamento mais esclarecido no sistema de saúde”, explicou.