O Ministério Público (MP) deixou cair as acusações de racismo e tortura nas alegações finais do julgamento dos 17 agentes da esquadra de Alfragide, que decorre no Tribunal de Sintra.
Em causa estão as alegadas agressões a seis jovens em fevereiro de 2015, na Cova da Moura e no interior da esquadra de Alfragide.
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O MP considera que os agentes da PSP não agiram com “ódio racial”, respondendo assim por denúncia caluniosa, injúria, ofensa à integridade física e falsidade de testemunho. O procurador Manue das Dores concluiu que não foram recolhidos elementos suficientes que levassem à condenação dos arguidos pelo crime de tortura e de outros tratamentos cruéis.
No entanto, o MP dá como provado que os arguidos agrediram os ofendidos, detiveram um jovem de forma ilegal na Cova da Moura e falsificaram os autos de notícia para "branquearem" o que se passou.