O Benfica utilizou esta quarta-feira o seu site oficial para reagir à decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de interditar o estádio da Luz por quatro jogos e fala numa “ mão negra por detrás" da decisão.
“A decisão de interditar o Estádio da Luz por 4 jogos é um abuso, uma indecência e, acima de tudo, uma machadada fatal na credibilidade de quem tem – ou deveria ter – a responsabilidade de garantir o bom funcionamento da justiça e da disciplina no futebol português. O único entendimento que é possível fazer a partir da intenção de quem pretendia fechar o Estádio da Luz é o de que existe uma mão negra por detrás deste plano”, começa por referir a nota.
“O que aqui está em causa – até pelo timing escolhido – é claramente uma tentativa de desestabilizar o clube, com interesses e propósitos que são fáceis de entender. A forma como todo este processo foi manipulado e orientado revela, com perfeita nitidez, o objetivo pretendido: servir os interesses de quem ‘abençoou’ esta Comissão de Instrutores da Liga e o seu principal responsável”, acusam as ‘águias’.
O Benfica faz ainda uma referência a Francisco J. Marques, que veio explicar as imagens que mostravam Felipe e Sérgio Conceição numa acesa troca de palavras, após a derrota do FC Porto com a Roma (1-2).
“Nem o famoso ministro da propaganda do Iraque chegou a ser tão hilariante. Agora até temos quem se tenha especializado em tradução de linguagem gestual e verbal para tentar desmentir aquilo que toda a gente viu e ouviu. Para quem acreditava que já tinha visto de tudo… existe sempre quem surpreenda”, conclui.
Leia aqui a nota na íntegra:
“A decisão de interditar o Estádio da Luz por 4 jogos é um abuso, uma indecência e, acima de tudo, uma machadada fatal na credibilidade de quem tem – ou deveria ter – a responsabilidade de garantir o bom funcionamento da justiça e da disciplina no futebol português.
O único entendimento que é possível fazer a partir da intenção de quem pretendia fechar o Estádio da Luz é o de que existe uma mão negra por detrás deste plano. A Comissão de Instrutores da Liga teve o desplante – e a coragem – de propor a interdição por um mínimo de 7 e um máximo de 21 jogos. O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu por 4.
Por outras palavras, e como o campeonato nacional é disputado por 18 equipas, a Liga admitia que o Benfica fizesse mais de uma temporada inteira sem realizar qualquer jogo na Luz. Nunca houve um caso destes! E não é apenas no futebol português. É no futebol mundial!
Não é seguramente assim que se protege o negócio. O Benfica é hoje, a todos os níveis, um exemplo de qualidade, modernidade e responsabilidade para grandes organizações internacionais, do desporto e não só. Estão aí, a confirmá-lo, recentes estudos da UEFA, da Deloitte ou da prestigiada revista ‘France Football’. O Benfica é, em Portugal, quem mais contribui para o desenvolvimento da indústria.
O que aqui está em causa – até pelo timing escolhido – é claramente uma tentativa de desestabilizar o clube, com interesses e propósitos que são fáceis de entender.
A forma como todo este processo foi manipulado e orientado revela, com perfeita nitidez, o objetivo pretendido: servir os interesses de quem ‘abençoou’ esta Comissão de Instrutores da Liga e o seu principal responsável.
O Benfica avançou com uma providência cautelar com efeitos suspensivos imediatos e saberá reagir, no tempo e no sítio certos, a esta e outras manobras persecutórias. Porque este, como o presidente Luís Filipe Vieira lembrou recentemente, “é o Benfica que não se verga”.
PS: Nem o famoso ministro da propaganda do Iraque chegou a ser tão hilariante. Agora até temos quem se tenha especializado em tradução de linguagem gestual e verbal para tentar desmentir aquilo que toda a gente viu e ouviu. Para quem acreditava que já tinha visto de tudo… existe sempre quem surpreenda”.
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