A ASAE faz buscas por contrafação vendida através de Facebook e Instagram, nas regiões do Minho e do Douro, incluindo ainda as suas investigações crimes de branqueamento de capitais, em que o valor total das apreensões ascende, aproximadamente, aos 30 mil euros.
No decurso das buscas, foram apreendidos cerca de sete mil artigos contrafeitos, onde se integram peças de vestuário, calçado, aplicações e acessórios, um telemóvel, um tablet, dois carimbos utilizados para as encomendas, documentação e diversos talões de CTT, que comprovam a expedição da mercadoria para todo o país, para além de terem sido já confiscados cerca de dois mil euros em numerário.
A Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal (UNII) da ASAE realizou em ambas as regiões da zona norte na zona norte do país, vários mandados de busca e intervenções em fábricas, no âmbito de duas investigações desenvolvidas no combate à contrafação, através das redes sociais do Facebook e Instagram.
As buscas ocorreram em Riba de Ave Vila Nova de Famalicão), Lousada e Freamunde, cumprindo-se, no total, cinco mandados de busca domiciliários e sete não-domiciliários, incidindo viaturas e um apartado dos CTT que era utilizado para a expedição dos artigos.
Atendendo ao volume de negócios, uma das investigações criminais da venda de artigos contrafeitos envolveu ainda o crime de branqueamento de capitais.
No decorrer das buscas foram ainda descobertas três novas páginas de Instagram que estavam a ser utilizadas para a comercialização de artigos contrafeitos, tendo sido, uma delas, desativada no momento, sendo as restantes também posteriormente bloqueadas e os três suspeitos foram constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência.
No decurso das operações, foi ainda realizada uma intervenção numa fábrica em Fafe, tendo sido detetada a produção, em flagrante delito, de artigos têxteis (jeans) de marcas registadas. No âmbito do processo-crime por contrafação, foram apreendidos 435 pares de calças de ganga, 166 cortes, cerca de 11 mil aplicações com marca, cerca de 3.700 etiquetas e quatro máquinas industriais de costura, as quais estavam a ser utilizadas na produção dos artigos contrafeitos, bem como os respetivos ficheiros informáticos com os modelos de costura.