O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reiterou esta segunda-feira, em Braga, a exigência de um salário mínimo de 650 euros, com destaque para o que "não se verifica ainda" nos "setores do têxtil, do vestuário e do calçado, aqui no distrito de Braga".
Falando na abertura das Jornadas Parlamentares do Partido Comunista Português, que decorrem deste hoje até amanhã, em Braga, Jerónimo de Sousa secundou as afirmações do líder parlamentar do PCP na Assembleia da República, bem como do eurodeputado João Ferreira, atacando "este Governo minoritário", que tem vindo a sustentar no Parlamento.
Jerónimo de Sousa criticou "os baixos salários" e "o salário mínimo como o rendimento dominante" no mundo do trabalho em Portugal.
A defesa dos serviços públicos foi ainda defendida pelo secretário-geral do PCP, que criticou os seus "cortes" e "os ataques aos serviços públicos" com o encerramento de serviços da administração pública em todo o país.
SNS alvo de "ataque" e "chantagem"
"Está em curso um ataque ao Serviço Nacional de Saúde, que tem sido desde há muito alvo preferencial a abater, que conheceu um desenvolvimento com a operação de chantagem lançada por alguns dos grupos económicos privados na área da saude, contra a ADSE", destacou ainda Jerónimo de Sousa.
"É preciso mudar para avancar", concluiu Jerónimo de Sousa, dependendo "uma política patriótica e de esquerda.