Um militar da GNR de Lagos foi acusado de 36 crimes de peculato e 38 de falsificação, por crimes cometidos "entre outubro de 2015 e março de 2018”.
O elemento da GNR, que ficaria com dinheiro de coimas, foi ainda acusado de um crime de corrupção passiva e outro de abuso de poder.
A acusação acredita que o militar, de 45 anos, ficou com "parte das quantias" que recebeu de coimas por infrações rodoviárias, passadas no "exercício das suas funções de fiscalização de trânsito", lê-se num comunicado.
O arguido "falsificou os respetivos autos de contraordenação" de forma a "não ser detetado", é referido no mesmo texto.
Atualmente, o arguido encontra-se suspenso de funções e “o Ministério Público requereu que lhe fosse aplicada a pena acessória de proibição do exercício de função”.