A proposta formal do Aliança, aprovada no seu primeiro congresso, é a de uma coligação pós-eleitoral para destronar a esquerda. Mas Santana Lopes reconheceu, em entrevista ao SOL, que a solução poderia passar por uma coligação pré-eleitoral nas legislativas. Contudo, o líder do PSD, Rui Rio, já afastou tal cenário.
Por isso, o líder do Aliança respondeu-lhe ontem à letra: “Não há nada como as coisas estarem claras e, nomeadamente, antes de começar todo o trabalho de campanha e pré-campanha que vamos fazer, agora ficamos a saber que o PSD fica à espera que o PS, o Bloco de Esquerda e o PCP se zanguem para se poder entender com o Partido Socialista. Isto fazendo fé nas palavras do seu líder”.
Para Santana Lopes seria fácil bater a frente de esquerda nas urnas com uma solução do “centro-direita”. Mas assegurou que “vai sem medo” a votos sozinho. Porém, “sem coligação, por causa do método de Hondt é mais difícil”, derrotar a esquerda, acrescentou.