Na sequência do ‘apagão’ que se faz sentir na Venezuela, há mais de 50 horas consecutivas, quinze doentes renais morreram. Em causa está a falta de diálise.
A informação é avançada por uma organização defensora do direito à saúde e à vida, a Codevida.
Quatro destas mortes ocorreram no Hospital Miguel Pérez Carreño, em Caracas.
“A situação das pessoas com insuficiência renal é muito crítica. Queremos dizer que 95% das unidades de diálise, que hoje chegariam a 100%, estão paralisadas devido ao corte de luz”, disse Francisco Valencia, diretor da Codevida, citado pela AFP.
Nicolás Maduro falou pela primeira vez deste ‘apagão’ e atribui a origem do mesmo a um “ataque cibernético internacional” feito com “tecnologia de alto nível que só o governo dos Estados Unidos é que tem”.
No entanto, em declarações à imprensa venezuelana, especialistas em energia já desmentiram a versão de Maduro e garantem que a rede elétrica venezuelana é anterior à Internet, o que impossibilita que seja atacada remotamente.