Um homem, de 31 anos, que trabalhava como babysitter, foi acusado pelo Ministério Público (MP) de quatro crimes de abuso sexual de crianças agravado. O MP requereu o julgamento do arguido em tribunal coletivo.
De acordo com uma nota da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, publicada na sua página oficial na Internet, o arguido era "assistente operacional na área de educação numa câmara municipal e babysitter”.
“No essencial ficou indiciado que o arguido, do sexo masculino, com cerca de 31 anos de idade, assistente operacional na área de educação numa Câmara Municipal e “babysitter”, é suspeito de, entre 2017 e Setembro de 2018, ter cometido tais crimes no exercício da sua atividade como babysitter e nos locais onde era chamado a desempenhar a mesma atividade”, lê-se.
O arguido vai permanecer em prisão preventiva “por se julgar verificado, em concreto, o perigo de continuação da atividade criminosa”.
O MP requereu a recolha de ADN do arguido e, em caso de condenação, requereu que seja arbitrada, pelo Tribunal, uma quantia a título de reparação pelos prejuízos sofridos pelas vítimas, todas menores.
“Mais requereu que, caso o arguido seja condenado, lhe sejam aplicadas as penas acessórias de proibição de assumir a confiança de menor, em especial a adoção, tutela, curatela, acolhimento familiar, apadrinhamento civil, entrega, guarda ou confiança de menores, por um período a fixar entre cinco e vinte anos e de proibição de exercer profissão, emprego, funções ou atribuições públicas ou privadas, cujo exercício envolva contacto regular com menores, por um período fixado entre 5 e 20 anos”, refere a mesma nota.
O inquérito foi dirigido pelo MP na 2.ª secção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária (PJ).