Marcelo recebido por enfermeiros à porta da Bosch

Enfermeiros tinham consigo vários cartazes 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi recebido por um grupo de enfermeiros, à porta da Bosch, em Braga, ao final da manhã desta sexta-feira, onde leu um cartaz afirmando “Senhor Presidente, os enfermeiros não precisam de afeto, precisam de reconhecimento, 14 anos de carreira, zero de progressão”.

Um dos cartazes dizia que “tentaram enterrar-nos, mas não sabiam que eramos sementes”, enquanto outro referia que “somos gente que cuida de gente”, mas Marcelo, no seu estilo peculiar, contornou a situação, acabando a fazer selfies com alguns dos manifestantes.

Marcelo Rebelo de Sousa, que à entrada das instalações da Bosch, em Braga, mandou de imediato para o carro onde seguia, saiu e ouviu atentamente todos, ainda antes de entrar nos dois novos edifícios da multinacional alemã.

Segundo o grupo de enfermeiros, depois das preocupações que foram manifestadas junto do Presidente da República, “fizemos um apelo para sermos ouvidos naquilo que respeita à situação da carreira”

Carlos Dobreira, professor universitário, de Braga, aproveitou para “sensibilizar o Senhor Presidente da República face à situação de um cidadão sem-abrigo, que costuma estar por debaixo da ponte frente ao Regimento de Cavalaria 6, em Braga”.

Numa carta dirigida a Marcelo Rebelo de Sousa, Carlos Dobreira disse que “por ocasião da visita de Sua Excelência, hoje em Lomar, para inaugurar os novos edifícios da Bosch, creio ser esta uma excelente oportunidade para se exporem as preocupações da sociedade bracarense perante o glamour e o fachadismo próprio destas cerimónias”