Num discurso transmitido em simultâneo nos meios de comunicação da Venezuela, Nicolás Maduro pediu às Forças Armadas Bolivarianas (FAB) “lealdade absoluta” ao seu Governo, depois de Guaidó desencadear uma tentativa de golpe de Estado contra o regime.
"Chamo as FAB a unirem-se cada vez mais ao povo e à lealdade absoluta”, começou por dizer o Presidente da Venezuela, num discurso feito a partir do Palácio Presidencial Miraflores, acrescentando ainda que uma "intervenção militar, o golpismo, um confronto armado não são o caminho para a Venezuela”.
“Os venezuelanos têm de resolver as diferenças em paz, respeito mútuo, sob a premissa da liberdade constitucional", destacou.
"Dizia Mike Pompeo que eu, Maduro, tinha um avião ligado, para ir para Cuba, para fugir e que os russos me fizeram descer do avião proibiram-me abandonar o país. Senhor Pompeo, por favor. Que falta de seriedade", acusou.
Já Guaidó voltou a afirmar que Nicolás Maduro não tem o apoio das Forças Armadas e apelou, mais uma vez, para que os venezuelanos voltem à rua para uma “rebelião pacífica”.
"Maduro não tem o apoio, nem o respeito das Forças Armadas. Muito menos do povo da Venezuela, porque não protege ninguém, porque não oferece resultados nem soluções"m afirmou o autoproclamado presidente interino da Venezuela, num vídeo partilhado no Twitter.
Mañana continuamos con la ejecución de la #OperaciónLibertad. Iniciamos la fase final y estaremos de forma sostenida en las calles hasta lograr el cese de la usurpación.
¡Vamos con todo, con más fuerza y determinación!#ConTodoPaLaCalle https://t.co/ep1vC824j6
— Juan Guaidó (@jguaido) May 1, 2019
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