O cabeça de lista do PS às eleições europeias, Pedro Marques, participou numa arruada em Barcelos, tendo destacado depois, num encontro com socialistas, ter como objetivos “centrar o projeto europeu no caminho da sustentabilidade ambiental, potenciar progresso social europeu assente em novas agendas social, de crescimento e de emprego, que sejam capazes de promover a coesão e a convergência entre os povos”.
Pedro Marques afirmou também que “cada voto no PS é um voto em defesa da Europa e do projeto europeu”, durante um convívio com a candidata por Braga, Isabel Estrada, bem como o presidente da Federação Distrital de Braga do PS e deputado à Assembleia da República, Joaquim Barreto, do presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes e de dezenas de autarcas e dirigentes teve ainda oportunidade de visitar a tradicional Festa das Cruzes numa arruada que juntou centenas de socialistas em Barcelos.
Pedro Marques e Isabel Estrada “reforçaram a ideia que o Partido Socialista é a única alternativa progressista na Europa”, reafirmando que este partido “está empenhado em combater os movimentos populistas, sobretudo os da extrema-direita nacionalista e os de natureza xenófoba”.
No final do encontro-jantar com dezenas de autarcas socialistas do concelho de Barcelos, Pedro Marques afirmou que “não podemos aceitar que nos digam que não é possível fazer melhor, não podemos aceitar a retórica da inevitabilidade, do fatalismo, porque esta governação portuguesa mostrou a toda a Europa que afinal é possível outro caminho, o do progresso, do crescimento económico, do equilíbrio das contas públicas e do combate ao desemprego”.
A solidariedade europeia
Isabel Estrada insistiu na ideia de que “não é preciso reinventar a Europa, o que é preciso é redescobrir e revalorizar a sua matriz, a solidariedade”, afirmando que “é esse o alicerce do programa eleitoral do PS para a Europa”.
A candidata referiu que “só uma Europa mais atenta à pobreza e às desigualdades, só uma Europa capaz de avançar para novas políticas que melhorem a vida concreta dos seus cidadãos, das famílias e das empresas, pode estar à altura dos enormes desafios que tem pela frente”.
Mas, “pelo contrário, a atitude conformista, de permanente bloqueio a todas as mudanças, é a pior resposta que o projeto europeu pode dar aos problemas do presente e do futuro”.
A candidata lembrou ainda “a necessidade que existe em combater a abstenção, sobretudo a abstenção jovem”, recordando que “o papel dos autarcas, de proximidade com as suas populações é fundamental para estimular a participação nas próximas eleições europeias”.