Há 298 portugueses a trabalhar no Parlamento Europeu, num total de 7.820 funcionários. Os números foram dados ao SOL por Isabel Teixeira Nadkarni, assessora de imprensa de Portugal na Direção-Geral da Comunicação da instituição em Bruxelas. Das quase três centenas de funcionários portugueses, 90 são administradores (função que consiste assistir os responsáveis pela tomada de decisões), 125 encontram-se em funções administrativas ou secretariado e 83 trabalham para grupos políticos ou agentes temporários.
Estes trabalhadores são contratados através de concursos lançados pelo próprio organismo. Além de uma licenciatura, o candidato tem de reunir uma série de competências e realizar vários exercícios de avaliação. A seleção é realizada por um júri e demora entre cinco a nove meses. Segundos os estatutos do PE, os contratos laborais para estes cargos oferecem um vencimento base mensal, posicionado no primeiro escalão, que pode ir dos 1.907 aos 6.020 euros (dependendo do grupo de funções e grau em que o trabalhador é inserido), por 40 horas de trabalho semanais.
Sublinha-se que dentro dos 298 portugueses não estão contabilizados os 21 eurodeputados portugueses mais os respetivos 90 assistentes que os apoiam. «Tal como os eurodeputados, os seus assistentes não são considerados funcionários do Parlamento Europeu, uma vez que, trabalham para o político e não para a instituição em si. Já os funcionários do Parlamento Europeu têm um vínculo com esta instituição europeia e não com um eurodeputado específico», esclareceu ao SOL.
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