O desafio foi lançado pela moderadora do debate, na RTP. Maria Flor Pedroso pediu um único argumento a cada um dos candidatos ( em 30 segundos) para apelar ao voto dos jovens.
No final de uma discussão de quase duas horas, Marisa Matias, cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda, foi a primeira a falar, ao defender que "os jovens sabem perfeitamente quem é que esteve a defender aquela que foi a agenda e que foi recusada pelas maiorias, seja nas alterações climáticas, seja na censura digital".
Seguiu-se Nuno Melo, cabeça-de-lista do CDS, a sustentar que os centristas são a única escolha da direita. "Nós somos o lado direito da moderação e assumimos essa circunstância", considerou o eurodeputado que classificou o PSD como um partido "do centro" e Rui Rio, o seu líder, uma figura que se assume hoje como de "centro-esquerda". Além da classificação do PSD, Melo insistiu que "nenhum voto do CDS servirá alguma vez para validar um governo de António Costa".
Da CDU, João Ferreira começou por dizer que as sociedades desenvolvidas não são assentes em baixos salários e precariedade. E Bruxelas tem feito ou dado orientações para esse caminho da precariedade. Feita a introdução, o eurodeputado (e recandidato) deixou o convite aos jovens para que vejam no site do Parlamento Europeu o trabalho dos 21 eurodeputados nacionais. A partir daí tirem as suas próprias conclusões.
O socialista Pedro Marques lembrou que tem uma mandatária jovem, com apenas 18 anos, Filipa Maia, e que os socialistas- e a sua família política europeia- não calam "a voz a jovens", como foi o caso da ativista sueca Greta Thunberg, de apenas 15 anos.
Para último ficou Paulo Rangel, do PSD, que assumiu a versão dos partidos moderados. Mais,o PSD é o único partido que está em condições de"vencer" o PS, defendeu Rangel e, pode "mudar a política e a própria perceção da política". Para memória futura ficou novamente o apelo ao voto útil.