O escritório de advocacia contratado pela mulher que acusa Neymar de violação rescindiu contrato com a mesma, alegando que a mulher, ao registar o Boletim de Ocorrência, mudou a versão relatada inicialmente.
De acordo com a Folha de São Paulo, que cita informação divulgada pelo Jornal Nacional, o advogado José Edgard da Cunha Bueno Filho alega que a versão inicial da mulher relatava que as relações sexuais com o jogador haviam sido consensuais, sendo que a cliente alegava apenas ter sido vítima de agressão.
“… a relação mantida com Neymar Júnior foi consensual, mas que durante o ato ele havia se tornado uma pessoa violenta, agredindo-a, sendo esse o facto típico central (agressão) pelo qual ele deveria ser responsabilizado cível e criminalmente”, refere uma carta do advogado para a antiga cliente, citada pelo jornal brasileiro.
“Por raiva ou vingança, V.Sa, relatou no BO registado em 31/05/2019 factos descritos em desacordo com a realidade manifestada aos seus patronos, ou seja, compareceu à delegacia, relatando que teria sido vítima de estupro, quando, na realidade que nos foi demonstrada e ratificada por várias vezes, V.Sa. teria sido vítima de agressões”, acrescenta ainda.
Além da carta, o Jornal nacional divulgou também várias conversas no WhatsApp entre a alegada vítima e o advogado, onde esta demonstrava estar irritada com a demora para fazer a denúncia.
“Por que a gente não joga logo na mídia para acabar a carreira desse pipoqueiro logo de vez? Estou com raiva. Deveria tê-lo matado quando tive chance”, referia uma das mensagens.
Recorde-se que a mulher, que não foi identificada, acusou o jogador de a violar em Paris.
Neymar utilizou posteriormente a sua conta de Instagram para se defender das acusações e afirmar que está a ser alvo de uma tentativa de extorsão.
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