Um homem está a ser julgado pelos crimes de burla informática agravada, falsificação de documento, violação da medida de interdição de entrada na União Europeia, tráfico e outras atividades ilícitas e branqueamento.
De acordo com informação veiculada pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), o arguido “abordava turistas de origem asiática, essencialmente do sexo feminino” que estivessem sozinhas. Depois, incitava-as a ingerir álcool onde se encontravam misturados estupefacientes. Quando as vítimas se encontravam debilitadas, obrigava-as a acompanharem-no até multibancos onde, persuadindo-as a dizer-lhe os códigos PIN dos cartões bancários, levantava elevadas quantias de dinheiro.
Segundo a PGDL, os crimes ocorreram, pelo menos, entre outubro e dezembro do ano passado e resultaram na extorsão de 39 mil e 146 euros. O indivíduo entregava o montante obtido a uma arguida que, supostamente, desconhecia a sua proveniência.
Sublinhe-se que o suspeito utilizou também um documento de Autorização de Residência falso, sendo que já lhe tinha sido aplicada, anteriormente, uma medida de interdição no espaço Schengen até 2027.
Os bens foram apreendidos e foi aplicada a pena acessória de expulsão ao homem. A investigação foi liderada pelo Ministério Público com o auxílio da PSP.