O CDS alegou que "as declarações prestadas publicamente pelo primeiro-ministro", em 26 de outubro de 2018, que referiam "o desconhecimento dos documentos entregues pelo diretor-geral da PJM [Polícia Judiciária Militar] ao chefe de gabinete do então ministro da Defesa Nacional", e que "apontavam para uma alegada encenação e encobrimento" na recuperação do material, "não correspondem à verdade".
Os centristas asseguram que António Costa "teve conhecimento do conteúdo dos documentos" em 12 de outubro de 2017 e que o ex-ministro José Azeredo Lopes teve conhecimento da montagem para o achamento do material roubado naqueles paióis.
Estas conclusões surgem nas propostas de alterações ao relatório preliminar sobre as consequências e responsabilidades políticas do furto de Tancos, cujo prazo terminou esta esta terça-feira.