Clarisa Figueroa, de 46 anos, e a filha Desiree, de 22 anos estão acusadas de homicídio depois de terem matado Marlen Ochoa-Lopéz, uma mulher de apenas 19 anos que estava grávida.
O caso tem contornos macabros já que as duas mulheres estrangularam Marlen e retiraram o bebé do ventre da jovem.
De acordo com vizinhos de Figueroa, citados pelo Chicago Suntimes, a mulher tinha demonstrado um “comportamento estranho” nos últimos meses. As autoridades encontraram o corpo da vítima mortal num caixote do lixo no quintal da casa da arguida.
No grupo do Facebook “Help a Sister Out”, Figueroa partilhava ecografias e escrevia que estava muito feliz por estar à espera de um bebé. Contudo, uma vizinha da alegada assassina, citada pelo jornal de Chicago, declarou que se recorda de que a mulher disse ser “um milagre estar grávida” pois tinha feito uma laqueação de trompas (cirurgia através da qual as trompas de Falópio são bloqueadas ou cortadas para que a fecundação seja impedida).
No dia 23 de abril, a data em que a jovem foi vista pela última vez, a vizinha admitiu que viu Figueroa na varanda da casa a embalar um bebé numa toalha antes de entrar numa ambulância. “Havia muito sangue”, acrescentou a mulher.
Relacionado com o homicídio está também o namorado de Clarisa, Piotr “Pete” Bobak. O homem, que auxiliou as autoridades a encontrar o cadáver de Ochoa-Lopéz, partilhou publicações no Facebook onde anunciava que estaria prestes a ser pai.
Figueroa chegou mesmo a iniciar uma campanha de angariação de fundos na plataforma GoFundMe, tendo conseguido obter a quantia de 9 mil dólares, pois afirmou que já tinha sido mãe e que o bebé havia morrido poucos dias após o nascimento. Figueroa confessou que a campanha serviu para cobrir os custos do funeral do seu filho de 26 anos, Xavier, que morreu em 2016.
Mãe e filha foram acusadas de homicídio. Piotr Bobak foi acusado de cumplicidade no homicídio.