Os operacionais da GNR estavam a realizar o patrulhamento diário, na freguesia de Pêro Pinheiro, em Sintra, quando "detetaram um anormal número de veículos junto a uma exploração agrícola e, ao aproximarem-se do local, apuraram que ali estava a ocorrer o abate clandestino de animais de raça ovina e caprina cujo destino era a sua venda para consumo público, sem que fosse sujeita a qualquer controlo de qualidade, colocando em risco os eventuais consumidores" pode ler-se no site oficial da força de segurança anteriormente referida.
De acordo com o comunicado, já haviam sido abatidos mais de 30 animais na área que não tinha quaisquer condições sanitárias e onde não eram respeitadas as normas de abate como o respeito pelo bem-estar. Sublinhe-se que os restos mortais e os subprodutos não estavam a ser encaminhados corretamente e a GNR acionou meios junto do Gabinete Gabinete Médico Veterinário Municipal da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), para que os mesmos fossem destruídos. É de realçar que havia animais em avançado estado de decomposição.
Foram apreendidas onze facas e uma serra elétrica, entre outros objetos. Os onze animais vivos que se encontravam no local foram resgatados e, os 15 compradores de carne que aguardavam para realizar as transações, identificados pelo Destacamento Territorial de Sintra do Comando Territorial de Lisboa.
O proprietário da exploração agrícola, que foi desmantelada, é um antigo proprietário de um talho na mesma freguesia e foi constituído arguido no processo. Os factos criminosos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Sintra.