Motoristas. “Faltou o transporte de Loulé para o Aeroporto de Faro. É um caso grave”

Ministro relembra que incumprimento da requisição civil “é um crime de desobediência”

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, disse esta quarta-feira que foi registado um "caso de incumprimento da requisição civil que é o transporte de Loulé para o Aeroporto e Faro" e relembra que "incumprir a requisição civil é um crime de desobediência".

Depois do incumprimento registado, o ministro revelou que o transporte de Loulé para o Aeroporto de Faro está agora a ser assegurado por seis equipas da GNR. O governante vai ainda ao encontro daquilo que foi dito por Augusto Santos Silva e admite que a requisição civil poderá ser alargada depois de uma avaliação ao final do dia sobre os serviços mínimos generalizados.

“Se logo a tarde [constatarmos que] não foram cumpridos os serviços mínimos será alargada a requisição civil", admitiu o ministro.

De acordo com Matos Fernandes, em Aveiro a produtividade é de 100%, em Leça da Palmeira estão a ser cumpridos os serviços mínimos e Sines está a registar uma produtividade na ordem dos 73%, sob requisição civil. Já em Aveiras verifica-se uma produtividade de 30%, "abaixo da exigência dos serviços mínimos”.

“A manhã começou bem, os serviços mínimos estavam a ser cumpridos, é verdade que foi muito perturbadora a declaração do advogado [Pedro Pardal Henriques] a dizer que não se deviam cumprir aos serviços mínimos", considerou.

Recorde-se que, esta quarta-feira, o terceiro dia da greve dos motoristas, Pedro Pardal Henriques, advogado do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), garantiu que os motoristas não iam cumprir a requisição civil e iam falhar o cumprimento dos serviços mínimos.

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