A greve dos motoristas de matérias perigosas continua esta quinta-feira, naquele que é já o quarto dia desta paralisação.
Pedro Pardal Henriques, porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), desafiou a Antram para uma reunião às 15h00 desta quinta-feira. No entanto, a associação que reúne as empresas de transportes recusou, alegando que não negoceia enquanto durar a greve, escreve a agência Lusa.
Já sobre o acordo Antram-Fectrans, sobre o contrato coletivo de trabalho, assinado na última quarta-feira à noite, o advogado diz que este foi feito à revelia dos motoristas.
Trata-se de um "acordo que foi assinado à revelia de tudo aquilo que os motoristas pretendiam. O país está em estado de crise energética porque os motoristas têm-se revoltado e têm reclamado condições que não são aquelas que estão no acordo, e a Antram e a Fectrans resolveram celebrar um acordo contra a vontade dos motoristas", disse Pedro Pardal Henriques.
O porta-voz garante que a greve é para manter.
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