O Governo declarou, esta terça-feira, a situação de alerta de agravamento do risco de incêndio florestal, que vai estar em vigor entre as 00h00 desta quarta-feira e as 23h59 de domingo em todo o país.
De acordo com um despacho conjunto do Ministério da Administração Interna (MAI) e do Ministério da Agricultura, citado pela agência Lusa, a Proteção Civil determinou a passagem de estado de alerta especial nível vermelho do dispositivo especial de combate a incêndios rurais para 13 distritos do centro e norte do país, e a passagem a estado de alerta laranja para os distritos de Évora, Lisboa e Setúbal, sendo que Beja e Faro permanecem em alerta laranja, já em vigor.
Em alerta vermelho estão os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Santarém, Coimbra, Guarda, Portalegre, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Viseu e Leiria.
Entre várias medidas estão proibidas a realização de queimadas e outros trabalhos agrícolas nas zonas e utilização de fogo de artifício. A população irá receber avisos, através de mensagens de telemóvel, como medida de prevenção e há uma "elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP", com reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamento e apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas.
Também a dispensa dos trabalhadores do setor público e privado que desempenhem cumulativamente as funções de bombeiro voluntário e a mobilização em permanência das equipas de sapadores florestais é uma das várias medidas adotadas.
É ainda pedido à Força Aérea a disponibilização de meios aéreos em caso de necessidade e foram imediatamente acionados os dispositivos de coordenação de operações nacionais e distritais.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, vai presidir na quarta-feira a reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON) da ANEPC e, de seguida, a reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil, no âmbito desta situação de alerta.